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Um caminho simples: aprender a recordar os momentos felizes que estão guardados em nossas memórias ou ao nosso redor figurados através de fotos ou lembranças e principalmente pessoas que conhecemos ou ganhamos durante a vida, como companheiros, filhos, pais e amigos. Prefira o otimismo à preocupação, basta você se tornar uma pessoa mais positiva faça sua escolha e escolha o certo, queira o bem.
“Ser feliz é um conceito novo”, sugere a psiquiatra e doutora em psicologia clínica do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, Dorli Kamkhagi. Ela explica que até o final da Segunda Guerra Mundial (1945) as pessoas estavam mais preocupadas em sobreviver às guerras, a falta de alimentos e às doenças que dizimavam as populações.
Somente a partir do somente da metade do século XX começou-se a valorizar o bem-estar com algo importante para a vida. E aí ser humano passou ao extremo oposto: “Todos queriam atingir a tão falada felicidade, que a partir de então englobava uma idéia de prazer total e ausência de sofrimento”, diz Dorli.
Hoje, pouco mais de 50 anos depois, a busca por essa sensação tão plena continua e a pergunta que se faz é: afinal, onde está ela? A médica afirma que, com certeza, não é possível encontra – lá na idealização do sentimento, mas sim na concretude das reais fontes de realização e na capacidade de cada um de descobri-las, mesmo assim devemos ser felizes pelo que temos em relação ao que precisamos para viver e ter condições de conseguir sempre o que precisamos para mantermos a nossa felicidade através dos nossos atos conjunto com nossas responsabilidades.
